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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Airbus inicia parceria com aeroportos do Japão para operações com suas aeronaves a hidrogênio


A Airbus assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o grupo Kansai Airports, oficializando uma parceria no desenvolvimento de infraestrutura para aeronaves a hidrogênio no Japão. Em três aeroportos do grupo japonês no país (Aeroporto Internacional de Kansai, Aeroporto Internacional de Osaka e Aeroporto de Kobe), o uso e formas de aplicação do combustível serão explorados, para beneficiar a emissão zero na aviação.


Em conjunto, as empresas vão preparar um roteiro de viabilização do hidrogênio, com cada parceira usando sua experiência na definição das oportunidades potenciais em apoio à descarbonização do setor. Esse trabalho segue em linha com outras ações da Airbus, como sua colaboração junto à Kawasaki Heavy Industries para pesquisas na infraestrutura de hidrogênio. Com relação a aeroportos, no ano passado, a empresa europeia assinou um MoU com a francesa Vinci Airports, também voltado a trabalhos com o combustível.



Nesta nova parceria no Japão, a Airbus fornecerá características de aeronaves, uso de energia da frota e informações sobre aviões movidos a hidrogênio para operações terrestres. Por sua vez, a Kansai Airports estudará a infraestrutura necessária nos aeroportos para a introdução de aeronaves movidas a hidrogênio.


Em busca das metas sustentáveis na aviação

“Estamos muito satisfeitos por ter a Kansai Airports, um dos maiores grupos de aeroportos do Japão, a bordo”, disse Stéphane Ginoux, chefe da Airbus na região norte da Ásia e presidente da Airbus Japan. “O hidrogênio é uma das tecnologias de emissão zero mais promissoras, pois pode ser criado a partir de energia renovável e não produz emissões. O hidrogênio renovável ajudará a descarbonizar não apenas as aeronaves, mas também todo o transporte terrestre associado ao aeroporto”.



Yoshiyuki Yamaya diretor e CEO da Kansai Airports, citou a meta sustentável da empresa. “Estabelecemos uma meta de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 para os três aeroportos que operamos, e essa parceria com a principal fabricante de aeronaves, Airbus, nos ajudará a atingir essa meta”.


Fontes: Olhar Digital / Ambiente Brasil - www.ambientebrasil.com.br

Postado pelo jornalista Claudinei Prado - MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR






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