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sexta-feira, 1 de maio de 2020

ÍNDIA - Ativistas fazem mutirões e formam forças-tarefa para alimentar animais abandonados

Por Redação
Também estão sendo solicitadas autorizações para a livre circulação entre cidades, pois muitos protetores estão sendo barrados em regiões fronteiriças.

Ativistas e protetores de animais estão formando um verdadeira força-tarefa em várias cidades da Índia para alimentar e cuidar de animais em situação de rua deixados à própria sorte em meio à pandemia. Esses cães e gatos estão acostumados a consumir restos de alimentos de hotéis, restaurantes e muitos são alimentados por comerciantes, mas com as medidas de distanciamento social impostas pelo governo, estabelecimentos estão fechados e as ruas estão desertas.

Estima-se que atualmente há cerca de 30 milhões de cães e gatos em situação de rua no país. Protetores afirmam que esse número é bem maior, já que censos costumam considerar apenas áreas urbanas e mais populosas. Para alimentar os animais, estão sendo realizados mutirões para arrecadação de comida. Também estão sendo solicitadas autorizações para a livre circulação entre cidades, pois muitos protetores estão sendo barrados em regiões fronteiriças.

Campanhas on-line de financiamento coletivos e a criação de diversos grupos no WhatsApp estão pedindo a ajuda de todos os cidadães indianos e até mesmo estrangeiros para ajudar na prospecção de recursos para cuidar dos animais. Além de cães e gatos, também há uma grande quantidade de cavalos, bois e vacas que vagam pelas ruas famintos. “Com o turismo e a mineração parando, cavalos, burros e pôneis estão sendo abandonados em diversos locais”, denuncia um ativista.

A situação na Índia é desafiadora. Protetores afirmam que só conseguem alimentar 10 a cada 100 animais. Não há informações sobre iniciativas governamentais para reduzir o problema. Cães, gatos e outras espécies estão sobrevivendo apenas com ajuda e compaixão de protetores e ativistas e, infelizmente, casos como estes estão se repetindo em várias partes do mundo.

Pixabay
América Latina

Ativistas em defesa dos direitos animais estão lutando contra o tempo para salvar cães e gatos abandonados na Colômbia em meio à pandemia do coronavírus. Falsas informações apontando que animais domésticos transmitem a doença estão incentivando o abandonado de cães e gatos no país.

Apesar do governo se pronunciar oficialmente negando que existam evidências que comprovem que animais domésticos transmitam a doenças, boatos e fakes news estão tomando proporções descomunais e ameaçam milhares de seres indefesos sem abrigo e alimento que sofrem nas ruas.

Andrea Padilla, eleita conselheira sobre direitos animais da cidade de Bogotá, acredita que a desinformação é o pior inimigo da pandemia. “Devido a notícias falsas e pânico causado por informações erradas, há pessoas que abandonam seus animais domésticos”, diz a ativista.

Ela afirma ainda que apelos para resgate e cuidado de animais em situação de abandono estão crescendo exponencialmente e de forma assustadora. “No momento, estou respondendo a mais ou menos 150 mensagens do WhatsApp por dia”, afirma e diz ainda que o número denúncias de maus-tratos dobrou.

Além do número de abandonados, há também obstáculos para os cuidados dos animais, como a elevação dos preços. É o que denuncia Blanca Rodriguez, administradora de um abrigo de animais em Usme. “Na minha região, vi uma explosão de animais abandonados. Eles aumentaram demais o preço dos alimentos para animais”, afirma.

No Bolívia, o ativista Sergio Flores, que cuida de um abrigo de animais em La Paz, diz que está recebendo animais de diversos bairros e cidades do país. O número de cães e gatos sem lar cresce assustadoramente. Moradores estão fazendo campanhas para ajudar animais abandonados, formando forças-tarefa para alimentá-los na rua, pois as adoções também despencaram.

Fonte: Anda - www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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