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terça-feira, 28 de abril de 2020

ONG faz transmissões ao vivo nas redes sociais em prol da adoção de animais

Por Redação
Os eventos de adoção presenciais, suspensos por conta da pandemia de Covid-19, foram substituídos pelas "lives"

Para tentar encontrar novos lares para animais resgatados do abandono e dos maus-tratos, a ONG 101 Vira-latas de Viamão, no Rio Grande do Sul, recorreu às transmissões ao vivo via internet. Produtos também estão sendo comercializados para arrecadar fundos para a entidade.

Há 16 anos, a ONG sobrevive por meio de doações e parcerias. Os recursos recebidos, no entanto, foram reduzidos de maneira drástica por conta da crise financeira gerada pela pandemia de Covid-19.

Foto: Divulgação
Para angariar fundos para a entidade, transmissões ao vivo – as chamadas “lives” – começaram a ser feitas. Nos vídeos, os animais disponíveis para adoção também são apresentados, assim como produtos doados por lojas especializadas são vendidos.

“As doações caíram bastante, como a gente tem o brechó e a gente tinha esses produtos pets tivemos a ideia de fazer as lives. Fazemos todos os sábados, às 10h começa uma hora de live de venda do brechó, depois às 13h fazemos a de adoção. A ideia é fazer um sebo também”, explicou ao G1 a fundadora da ONG, Aline Orestes Vieira.

Desde que as lives começaram a ser feitas, 10 animais foram doados. “Claro que a gente também não quer que adote só pelo impulso, tem que ser uma adoção consciente. A gente verifica o pátio, pede pro adotante mandar um vídeo, ver se não tem perigo de fuga”, disse.

Apesar do aumento nas adoções, o abandono persiste. Na última semana, quatro filhotes de gato foram abandonados em frente ao carro da entidade. Por isso, voluntários da ONG pedem a contribuição da sociedade para manter os animais. Atualmente, quatro toneladas de ração são compradas mensalmente pela 101 Vira-latas para alimentar os animais. Há gastos também com tratamentos veterinários, remédios e castração.

Foto: Divulgação
“O abandono não para, a gente não tem como ficar assim, absorver o abandono e não conseguir adoção. Além de adoção a gente também pede lar temporário, a gente fornece a ração e tudo que é necessário”, explicou. Segundo ela, os filhotes são os que mais precisam de lar temporário.

Atualmente, sete pessoas trabalham no cuidado aos animais da entidade, sendo seis voluntários e uma veterinária. Outros oito membros integram o setor administrativo da ONG, que mantém 300 animais.

Após o período de isolamento social, a intenção é manter as transmissões ao vivo por conta do aumento das adoções obtido através dessa interação online.

Fonte: Anda - www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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