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quarta-feira, 15 de abril de 2020

BANCO DO BRASIL SUSPENDE COBRANÇA DE CONSIGNADOS EM ATÉ 180 DIAS

O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Fernando Favoreto, adiantou nesta quarta-feira (15) ao deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), que o banco pode suspender em até 180 dias a cobrança das parcelas de empréstimos consignados tomados pelos servidores públicos. "É uma orientação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de suspender em 60 dias a cobrança dos consignados. No caso do Banco do Brasil, este prazo pode ser maior, de até 180 dias", disse Romanelli.

Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), primeiro secretário
da Assembleia Legislativa.. Créditos: Dálie Felberg/Assembleia
"Para obter a suspensão, o servidor deve requerer a repactuação do empréstimo que terá os mesmos encargos e taxas", completou Romanelli.

O Banco do Brasil confirmou que o crédito consignado terá uma carência de até 180 dias para pagar a primeira parcela e pode ser habilitado na simulação/contratação do empréstimo junto ao banco. A Caixa Econômica Federal seguiu a orientação da Febraban e suspendeu a cobrança por 60 dias. A mesma medida deve ser tomada pelos bancos privados.

A questão da suspensão do pagamento de consignados dos servidores foi levantado pelos deputados estaduais em função da pandemia do coronavírus. Na Câmara dos Deputados e no Senado já tramitam projetos de lei que tratam de suspensão dos consignados na rede bancária.

Projetos - No Paraná, a deputada Luciana Rafagnin (PT) e os deputados Professor Lemos (PT), Anibelli Neto (MDB), Arilson Chiorato (PT) e Goura (PDT) apresentaram projeto de lei que prevê a suspensão do pagamento dos empréstimos. Um requerimento foi apresentado pelo deputado Soldado Fruet (PROS) e os deputados Galo (PODE) e Husssein Bakti (PSD) também demonstraram preocupação a respeito.

Na Câmara dos deputados, cinco projetos de lei preveem a suspensão por quatro ou até seis meses os descontos no contracheque referentes a empréstimos consignados e outros descontos. Conforme as propostas, as parcelas suspensas serão acrescidas ao final dos contratos, com o mesmo valor e sem qualquer taxa ou cobrança de juros.

O senador Alvaro Dias (PODE-PR) apresentou projeto de lei que suspende entre março e agosto de 2020, quaisquer descontos em folha dos valores referentes a empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras. O projeto ainda prevê a cobrança das parcelas mensais ao final do contrato.

Fonte: Assessoria de imprensa da ALEP-PR

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