Para conter o coronavírus, as fronteiras foram fechadas. Assim que forem reabertas, a elefanta Mara deve ser levada ao santuário
A elefanta Mara, que vive no Ecoparque de Buenos Aires, na Argentina, teve sua transferência para o Santuário dos Elefantes, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, adiada por conta do fechamento de fronteiras ocasionado por conta do combate ao coronavírus.
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Mara aguarda fim da quarentena para ser levada ao santuário (Foto: Santuário dos Elefantes/Divulgação) |
Com 50 anos de idade, Mara não poderá viajar por conta das medidas implementadas pelo governo argentino. Apesar do adiamento de sua transferência, ela está sendo examinada e recebendo os cuidados necessários para que se mantenha saudável.
No santuário, vivem atualmente Rana, Lady e Maia. A região, que era coberta de pastagem, transformou num habitat rico em diversidade, propício para outras espécies de animais, graças à vivência das elefantas no local. Conforme explicou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a presença das três influenciou na recomposição e regeneração da natureza.
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Elefantas no santuário em MT (Foto: Santuário dos Elefantes/Divuaçãlgo) |
Rana, Lady e Maia foram vítimas da ganância e da maldade humana. Exploradas por circos e depois levadas a zoológicos, elas sofreram boa parte da vida, mas foram resgatadas e hoje vivem livres, em um ambiente vasto, porém controlado, para segurança delas.
O Santuário dos Elefantes é o único do tipo na América Latina. No mundo todo, existem seis. A escolha do Mato Grosso para ser o novo lar de Mara se deve a sua posição geográfica.
Com licença de operação emitida pela Sema para abrigar até seis animais, o santuário tem mais de 20 hectares. Recentemente, o local solicitou ao órgão ampliação da licença para abrigar até 10 elefantes. O pedido está em fase de análise.
Fonte: Anda - www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais
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