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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Luz do sol pode matar o coronavírus rapidamente, conclui pesquisa

Pesquisadores dos EUA dizem que o coronavírus morre rapidamente quando exposto à luz solar direta, mas este estudo ainda não foi publicado e ainda não passou por revisão da comunidade científica.

William Bryan, conselheiro de ciência e tecnologia do Departamento de Segurança Interna dos EUA afirmou em uma coletiva de imprensa na última semana que cientistas do governo constataram que raios ultravioleta tiveram um impacto poderoso no vírus. O trabalho citado por ele foi conduzido pelo Centro Nacional de Análise e Contramedidas da Biodefesa, que fica em Maryland (EUA).

“A observação mais impactante que tivemos até hoje é o efeito poderoso que a luz solar parece ter para matar o vírus – tanto nas superfícies quanto no ar. Também vimos resultados similares com temperatura e umidade, em que aumentando a temperatura e a humidade ou os dois é geralmente menos favorável para o vírus”, afirmou ele.

A luz ultravioleta tem efeito esterilizante, uma vez que a radiação danifica o material genético do vírus e sua habilidade de se replicar. Quanto à temperatura, muitos inicialmente questionaram se países mais quentes teriam menos casos da COVID-19, mas altos números em Singapura, Tailândia e no próprio Brasil parecem colocar essa hipótese em xeque.

Dr. Margaret Harris, da Organização Mundial da Saúde, não acredita que a hipótese da luz solar defendida pelo conselheiro americano esteja correta. “As evidências não estão apoiando essa teoria”, alertou ela ao Al Jazeera.

Populações que vivem no hemisfério norte têm esperança que a aproximação do verão por lá faça o vírus se comportar mais como um vírus da gripe comum, que aumenta no inverno e praticamente desaparece no verão.

Agora pesquisadores do mundo inteiro querem ter acesso a esse estudo para saber qual intensidade e comprimento de onda da luz UV foi usada no experimento, e se essas características são parecidas com as condições reais de uma superfície exposta ao sol.

De 18 horas para 2 minutos
Byran apresentou um slide resumindo as principais descobertas dos experimentos realizados no trabalho.

Em um deles foi analisado o tempo de meia-vida do coronavírus em superfícies não-porosas como aço inoxidável e maçanetas de portas. A meia-vida do vírus é o tempo suficiente para que metade deles morra. Em condições de baixa umidade e pouca iluminação a meia vida do coronavírus foi 18 horas. Em um ambiente com 80% de umidade a meia-vida caiu para seis horas, e quando havia alta umidade e luz solar a meia-vida caía para dois minutos.

Um efeito semelhante foi encontrado em partículas suspensas no ar, simulando uma tosse ou um espirro: em um ambiente menos iluminado e com umidade de 20% a meia-vida foi de uma hora. Quando exposto à luz, foi de 90 segundos.

Os pesquisadores também observaram que álcool isopropílico é mais eficaz do que a água sanitária na eliminação do vírus. [Medicalxpress, Aljazeera]

Fonte: Hypescience
Retirado do site: www.ambientebrasil.com.br
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