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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Ativistas pelos direitos animais protestam contra a posse de Bolsonaro

Os manifestante da Toronto Climate Save and Extinction Rebellion começaram a planejar o protesto assim que souberam dos planos de Bolsonaro para a Amazônia.
Por Mariana Duque, ANDA


Ativistas de direitos animais protestaram contra  Jair Bolsonaro,
novo presidente do Brasil, em Toronto.  Foto: Jenny Henry
Ativistas pelos direitos animais da Toronto Climate Save and Extinction Rebellion bloquearam no dia 01 o tráfego em um dos principais cruzamentos de Toronto para protestar contra novo presidente do Brasil e suas propostas de políticas ambientais.

Cerca de 50 pessoas participaram do protesto no cruzamento das ruas Bay e Bloor em frente ao consulado brasileiro. Os ativistas levaram cartazes dizendo “se torne vegano ou morreremos”.

Anita Krajnc, organizadora do protesto e co-fundadora do Save Movement, disse: “desafiamos o presidente Bolsonaro a se inscrever no Veganuary” – uma instituição de caridade que inspira as pessoas a experimentarem a dieta vegana durante o mês de janeiro.

Os protestos foram realizados em solidariedade ao que acontece no Brasil e em quase uma dezena de cidades ao redor do mundo, incluindo Ottawa, Oslo e Melbourne, disse Kranjc acrescentando que muitos dos que participaram do protesto eram da comunidade de língua portuguesa de Toronto.

Os planos ambientais do capitão reformado do Exército dispararam o alarme entre comunidades indígenas e ambientalistas sobre o destino da Floresta Amazônica. Bolsonaro prometeu reverter o cumprimento das leis ambientais e expandir a mineração, a exploração madeireira e a pecuária na maior floresta tropical do mundo, que abrange nove países e abriga 30 milhões de pessoas.

O Brasil também negou sediar a cúpula deste ano das Nações Unidas sobre mudança climática e o novo ministro da agricultura se referiu à agência de proteção ambiental do Brasil como uma indústria de multas.

Kranjc disse que ela e outros ativistas começaram a planejar o protesto assim que souberam dos planos de Bolsonaro para a Amazônia, que seria um desastre para o mundo.

Kranjc disse que a agropecuária representa uma das principais ameaças para o futuro da Amazônia.

“Se Bolsonaro fosse vegano, ele não pensaria em cortar a preciosa Floresta Amazônica”, disse ela.

Foto: Evaristo SA | AFP
Jair Bolsonaro e a caça

Antes de ser eleito, Bolsonaro causou revolta ao se referir à caça como um “esporte saudável”. Em um vídeo, ele aparece ao lado de um filiado à Associação Nacional de Caça e Conservação defendendo a prática no Brasil e sinalizando sua liberação, caso fosse eleito.

Em outro trecho da gravação, Bolsonaro fala que javalis – apenas nos locais em que se configurem como pragas – sejam, mediante a caça, controlados a fim de impedir que estes animais destruam lavouras e a matem outras espécies da fauna e até mesmo pessoas.

Fonte: www.anda.jor.br

Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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