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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Ex-prefeito de cidade da região é preso pelo Gaeco por suspeita de desvio de recursos

 A "Operação Chão de Giz" também prendeu o ex-secretário Administrativo do Município


(c) foto reprodução  


O Ministério Público do Paraná, por meio dos Núcleos de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), cumpriu ontem, quarta-feira (9) 26 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão no âmbito da Operação Chão de Giz, que apura a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, fraudes a licitação e lavagem de ativos, peculato, entre outros. 


Os mandados foram expedidos pelo Juízo Criminal de Cândido de Abreu e são cumpridos nos municípios de Cândido de Abreu, Ivaiporã, Jardim Alegre, São João do Ivaí e Cidade Gaúcha, no Norte Central do estado do PR.


De acordo com apuração do MPPR, empresários da região de Ivaiporã teriam pago propina ao ex-prefeito, José Maria Reis Júnior, e ao ex-secretário de Administração, Sandroval Probst, de Cândido de Abreu (Gestões 2013/2016 e 2016/2020), em valores que ultrapassam R$ 200 mil, com o objetivo de obterem favorecimento em licitações conduzidas pelo Município. Os dois ex-gestores públicos e dois empresários investigados por supostamente terem pago as propinas foram os alvos dos mandados de prisão.



Em um dos contratos formalizados em 2016 entre os empresários e o Município de Cândido de Abreu, houve a previsão de aplicação de 300 toneladas de revestimento asfáltico para o revestimento do pátio de uma escola municipal. 


Embora integralmente pagos pelo Município, relatório de engenharia elaborado pelo Núcleo de Apoio Técnico Especializado do Centro de Apoio à Execução do MPPR (Caex/Nate) identificou que somente 85,2 toneladas foram efetivamente aplicadas, o que possibilitou o desvio de R$ 66.588,00 dos cofres públicos.


As investigações apontaram que diversas empresas administradas por um grupo econômico familiar teriam participado das mesmas licitações, simulando uma concorrência que, de fato, não existia, o que as permitia fixar o preço da licitação e frustrar a competitividade do procedimento. 

Além disso, há indícios de que os mesmos empresários teriam oferecido vantagens indevidas, mediante a doação de lotes urbanos, ao ex-prefeito e a dois vereadores de Cidade Gaúcha, que também foram alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos ontem, quarta-feira (9).


O nome da Operação refere-se ao fato de que, segundo as apurações, o piso do pátio de uma escola (em uma das licitações investigadas) teria sido feito em qualidade inferior, devido aos desvios de recursos.


DEFESA

Ao Blog do Berimbau, o advogado do ex-prefeito Dr. Leandro Coelho, informou que a prisão preventiva decretada foi um ato completamente desnecessário, para não dizer absurdo, diante da natureza da investigação e da época dos fatos investigados. 



O advogado esclarece que o ex-prefeito está passando por esta investigação em razão de achismos e suposições do Ministério Público, não havendo nada de concreto que demonstre qualquer prática ilícita pelo mesmo. “Em breve emitiremos uma nota mais detalhada a fim de melhor esclarecer a situação. Mas de antemão, podemos garantir que não há qualquer evidência de práticas criminosas pelo ex-prefeito Júnior”, diz o profissional.


Fonte: Portal Douglas Souza / Novo Cantu Notícias

Postagem do jornalista Claudinei Prado - MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR.






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