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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

INJUSTIÇA E DESCASO - Mais de mil cachorros explorados em operações militares são condenados à morte

Cães forçados a servir o exército que estão acima dos oito anos de idade, considerados inaptos ou perigosos são sacrificados
Por Julia Cortezia, ANDA


Mais de mil cães do exército foram abatidos desde o início da Guerra
 do Afeganistão (Foto: Daily Mail Online)
Mais de mil cachorros que serviram ao exército da Inglaterra foram mortos desde o início da Guerra do Afeganistão.

O Exército Britânico explora centenas de cães altamente treinados para tarefas como farejar bombas ou rastrear insurgentes.

Quando o serviço termina, eles são “destreinados” e realocados entre civis ou manipuladores, entretanto, muitos deles também são considerados perigosos e acabam sendo sacrificados. Entre 2002 e 2017, 1042 cães foram assassinados.

Um documento militar afirmou que cães considerados inaptos para o serviço por velhice, quando atingem ou estão acima dos oito anos de idade, ou possuem desgaste e “não são mais capazes de cumprir suas obrigações com o padrão exigido” são assassinados.


Um tratador de cães disse ao jornal que os cães não são tratados compassivamente após o serviço e são vistos apenas como um “recurso”.

Paul Farthing, um ex-fuzileiro naval real que dirige uma instituição de caridade para cães, Nowzad, descreveu os números como “absolutamente horríveis”.

Ele disse ao Daily Star Sunday: “Qualquer cão que trabalhasse para as forças armadas britânicas para salvar vidas nos vários conflitos ao redor do mundo, onde serviram ao lado de um soldado, deveria ter todas as oportunidades para garantir uma aposentadoria decente”.

“Eles não tinham escolha a não ser estar lá e proteger nossos soldados. O mínimo que podemos fazer é estar lá para eles”.

No ano passado, o secretário da Defesa interveio para impedir que dois cães do Exército que salvaram milhares de vidas no Afeganistão não fossem mortos.

Gavin Williamson manteve conversações urgentes com adestradores de cães no Ministério da Defesa após protestos contra os planos de lhes dar injeções letais.

Eles foram aposentados da linha de frente há quatro anos e colocados sob os cuidados de treinadores no Centro de Defesa Animal em Melton Mowbray, Leicestershire.

Os chefes do Exército esperavam que os cachorros de nove anos fossem realojados.
Tratador de cães afirmou que os animais são vistos apenas
como um “recurso” (Foto: Daily Mail Online)

Após o serviço militar

Pouco menos de 400 cães militares estão trabalhando atualmente no exército britânico.

Eles são obrigados a realizarem várias operações, incluindo a detecção de Dispositivos Explosivos Improvisados ​​(IEDs), procurando rotas e edifícios seguros e tarefas de combate à drogas. Muitos serviram em conflitos na Irlanda do Norte, Afeganistão, Iraque, Kosovo e Bósnia.

Quando chegam ao fim de seu serviço, vão a um grupo de treinadores de cães altamente experientes dentro do Esquadrão de Treinamento Canino.

O trabalho desses treinadores é “destreinar” os cães para prepará-los para uma possível ressocialização na população civil. Para isso, os treinadores usam técnicas para relaxar os cães e fazê-los entenderem que não precisam mais trabalhar.

Muitos deles acabam sendo realojados com ex-militares, e muitos também são reintegrados à população civil geral.

Os requisitos para poder realizar a ressocialização de um cão de trabalho militar são rigorosos, e há uma lista de espera dos candidatos que desejam oferecer-lhes uma casa.

Se no final do ‘destreino’ os cães forem considerados demasiado velhos, perigosos, ‘abaixo do padrão’, doentes ou não aptos, eles são assassinados.

Fonte: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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