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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Estas ilhas artificiais escocesas são milhares de anos mais antigas (e misteriosas) do que suspeitávamos

Por toda a Escócia, Irlanda e País de Gales, milhares de misteriosas ilhas artificiais sobrevivem por muito tempo: chamadas de crannógs, essas estruturas estranhas foram construídas por mãos pré-históricas nas águas geladas de rios, lagos e enseadas.

Tradicionalmente, os arqueólogos estimavam que os crannógs escoceses surgiram apenas durante a Idade do Ferro, sendo construídos por volta de 800 aC.

Agora, um novo estudo da Universidade de Southampton (Reino Unido) mostrou que as formações artificiais são na verdade milhares de anos mais antigas do que suspeitávamos.

Usando datação por radiocarbono de quatro locais localizados nas Hébridas Exteriores (Ilhas Ocidentais da Escócia), os pesquisadores descobriram antigos crannógs datados de 3.640 a 3.360 aC, o que significa que os humanos estavam construindo estas ilhas há cerca de 5.500 anos, antes mesmo de Stonehenge.

Agora, um novo estudo da Universidade de Southampton (Reino Unido) mostrou que as formações artificiais são na verdade milhares de anos mais antigas do que suspeitávamos.

Usando datação por radiocarbono de quatro locais localizados nas Hébridas Exteriores (Ilhas Ocidentais da Escócia), os pesquisadores descobriram antigos crannógs datados de 3.640 a 3.360 aC, o que significa que os humanos estavam construindo estas ilhas há cerca de 5.500 anos, antes mesmo de Stonehenge.

As coisas mudaram em 2012, quando o ex-mergulhador da Marinha Real Chris Murray ficou intrigado com um crannóg nas águas do Lago Arnish.

Embora nenhuma outra evidência lenhosa permaneça em nenhum dos locais, acredita-se que os crannógs possam ter suportado estruturas de madeira e moradias construídas em cima deles, de onde as antigas cerâmicas foram arremessadas – e não por acidente.

“A quantidade de material agora identificada em vários locais e a posição desses vasos em relação às ilhotas sugerem que eles foram depositados intencionalmente na água”, escreveram os pesquisadores. “Muitos vasos tinham bastante fuligem em suas superfícies externas, e alguns tinham resíduos carbonizados internos; eles foram claramente usados ​​antes do descarte”.

Para que serviam?

Quanto ao que esses depósitos antigos significavam, e os outros propósitos que os crannógs podem ter tido, os pesquisadores ainda não sabem.

Mas dada a quantidade de trabalho que deve ter sido necessário para criar essas gigantescas estruturas – projetadas com pedras de até 250 quilos cada -, fica claro que elas devem ter tido certa relevância para a comunidade pré-histórica que habitava esses misteriosos espaços.

Talvez os crannógs fossem reservados para comemorações importantes, ou usados em rituais funerários, com a água ao redor de algum modo enquadrando a “diferença” dessas reuniões.

“Essas ilhotas também poderiam ter sido percebidas como lugares especiais, seu ambiente aquoso criando uma separação da vida cotidiana. O processo de atravessar as ilhotas pode ter enfatizado essa separação; as práticas que ocorreram nelas parecem ter sido muito diferentes daquelas da vida ‘normal’”, concluíram os cientistas.

Um artigo sobre as descobertas foi publicado na revista científica Antiquity. [ScienceAlert]

Fonte: Hypescience

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