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domingo, 21 de abril de 2019

Rara condição faz animais serem metade fêmea, metade macho

Passarinho que é metade fêmea, metade macho
 (Foto: Divulgação)
Do grego gynos, que significa feminino, e andros, que quer dizer masculino, ginandromorfismo é uma condição rara, mas não incomum, na qual animais apresentam características de macho e fêmea. E não é só nos órgãos de reprodução que elas se manifestam, mas também no fenótipo.

Ou seja: é possível, sim, você um dia encontrar uma ave que pareça galo de um lado e galinha de outro; tentando acasalar em alguns momentos, colocando ovos em outros. A condição é diferente de outras em que o indivíduo é geneticamente uniforme, mas tem um fenótipo intermediário entre o padrão masculino e feminino, ou que só apresenta os órgãos sexuais masculinos e feminismo, sem características físicas (hermafroditismo).

O fenômeno afeta principalmente as aves, ainda que em quantidades mínimas. Estima-se que uma em cada um milhão se desenvolva assim. Insetos, como as borboletas e o bicho da seda, e crustáceos, como a lagosta e camarões, também podem apresentar as características. Em mamíferos, nunca houve registro de casos, provavelmente porque o desenvolvimento do sexo ocorre de maneira bem diferente, sofrendo muita influência de hormônios (no caso do ser humano, por exemplo).

Condição observada em uma borboleta
(Foto: Divulgação)
Podem ocorrer três formas de ginandromorfismo: bilateral, quando cada metade do corpo é uma região; polar, quando a região anterior é de um sexo e a posterior de outro; e oblíquo, com a região anterior e um lado de um sexo, e a posterior e o outro lado de outro, em diagonal.

Há diferentes teorias e explicações para a condição. Alguns animais têm cromossomos sexuais normais em cada lado do corpo, o que leva pesquisadores a pensar que são quase como gêmeos bivitelinos unidos pelo centro. Outra teoria é que, por uma falha de formação de óvulos, o pacote de DNA com metade dos cromossomos que deveria ser descartado (chamado de corpo polar) é retido e fertilizado, causando ambos óvulo e corpo polar a se desenvolverem.

Fonte: Revista Galileu
Retirado do Site: www.ambientebrasil.com.br
O maior portal de internet de meio ambiente do Brasil

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