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terça-feira, 30 de abril de 2019

Ativistas veganos pedem que a Prada abandone o uso de peles de animais exóticos

A casa de design Prada receberá um pedido formal para abandonar o uso de peles de animais exóticos em sua reunião anual em Milão, amanhã (01 de maio).

Ativistas veganos da PETA pedirão à Prada que alternativamente concorde em fazer visitas sem aviso prévio a seus fornecedores em conjunto com ONG para avaliar o bem-estar dos animais.

A gigante da moda admitiu no passado que não tem certeza de como os animais cuja pele a marca usa são tratados – o que levou a essa solicitação.

Animais exóticos e pele

“A PETA está confiante de que se os executivos da Prada puderem ver em primeira mão o sofrimento que é causado aos animais usados para fazer as malas, bolsas, pulseiras de relógio e sapatos da marca, eles acabariam com a venda de peles exóticas imediatamente”, diz a diretora da PETA, Elisa Allen.

“A Chanel baniu peles exóticas depois de reconhecer que não pode obtê-las eticamente, então a Prada deve seguir o exemplo e parar de lucrar com o sofrimento e a morte de avestruzes, crocodilos e outros animais selvagens”.

A ONG divulgou um vídeo, expondo as empresas que matam de avestruzes por sua pelugem, dizendo: “Como as imagens revelam, as jovens aves são mantidas em confinamentos insalubres antes de serem espremidas em caminhões de carga, transportadas para matadouros e finalmente eletrocutadas antes de suas gargantas serem cortadas”.

A instituição também investigou a indústria de peles de répteis, descrevendo as condições em que os animais eram mantidos em “pequenos e imundos cercados de concreto, alguns mais estreitos que o tamanho de seus corpos”, afirmando que “os crocodilos são mortos brutalmente por um corte imenso que abre seu pescoço de lado a lado e hastes de metal usadas para esmagar sua coluna vertebral.

Especialistas relatam que os crocodilos podem ficar conscientes por mais de uma hora após sua medula espinhal ter sido rompida.

Foto: PETA Índia
Chanel e as peles exóticas

A PETA quer que a Prada siga os passos da gigante de moda francesa, Chanel, que anunciou ano passado que deixaria de usar peles de animais exóticos, incluindo peles de raposa; crocodilo; lagarto; serpente; e arraia. Enquanto alguns produtos ainda existem nas criações da Chanel, eles não serão mais usados nas próximas coleções.

Bruno Pavlovsky, presidente da Chanel Fashion e Chanel SAS, disse que se tornou cada vez mais difícil encontrar peles que atendam aos padrões da empresa em termos de ética e qualidade, e a marca voltará seu departamento de pesquisa sobre desenvolvimento de tecidos criados para as “indústrias agroalimentares”.

Ele acrescentou: “Nós fizemos isso porque a situação é óbvia, há muito sofrimento envolvido, ninguém nós impôs isso. É uma escolha livre”.

Celebração vegana

A notícia foi recebida com alegria e várias celebrações foram realizadas pelos ativistas veganos, incluindo os filiados à PETA.

“As rolhas de champanhe estão pipocando na PETA, graças ao anúncio da Chanel de que está abandonando o uso de pele e couro de animais exóticos – incluindo crocodilo, lagarto e cobra”, disse o diretor de Programas Internacionais da PETA, Mimi Bekhechi, em um comunicado enviado ao Plant Based News.

“Por décadas, a PETA e suas afiliadas vinham pedindo à marca que optasse pela moda livre de crueldade em que nenhum animal teve que sofrer e morrer para que suas coleções de moda ganhassem vida, e agora é hora de outras empresas, como a Louis Vuitton, seguirem o exemplo da marca icônica e adotarem o mesma atitude ética”.

Fonte Site Anda: www.anda.jor.br
Anda - agência de Notícias de Direitos Animais

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