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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Deputada Luciana critica contaminação das águas e o aumento da tarifa

Em pronunciamento feito na sessão desta segunda-feira (22) na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), a deputada Luciana Rafagnin (PT) criticou a contaminação das águas do Paraná, o aumento na tarifa de água e esgoto e o atropelo dos direitos dos atingidos por barragens, especialmente das mais de 100 famílias atingidas pela usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, entre Capanema e Capitão Leônidas Marques. “Estamos bebendo veneno na água que consumimos e pagando mais caro na tarifa, por causa do aumento de 12,13% que foi autorizado pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar)”, afirmou.

A parlamentar lembrou que, desde o início do ano, o Governo de Bolsonaro já liberou o uso de mais de 150 novos agrotóxicos para serem despejados nas lavouras brasileiras. Conforme Luciana, o Paraná é o segundo estado com maior quantidade de cidades em que foi detectada a presença de coquetel venenoso, formado por 27 agrotóxicos, nas suas águas. São 326 municípios paranaenses, segundo dados do sistema de vigilância da qualidade da água (Sisagua, 2014-2017).

Deputada Luciana Rafagnin afirma que estamos bebendo veneno na água que consumimos -
Foto: Dálie Felberg/Alep.
Barragens – A deputada Luciana Rafagnin relatou ainda que nesta manhã famílias atingidas pela UHE Baixo Iguaçu protestaram em frente ao escritório da Copel de Capitão Leônidas Marques, exigindo respostas à pauta de reivindicações do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que vem sendo entregue ao Governo do estado, à Copel, acionista do consórcio, e aos organismos ambientais desde fevereiro deste ano, sem qualquer retorno das autoridades. De acordo com a parlamentar, desde que o Governo autorizou a emissão de licenças à usina para operação e funcionamento, no início deste ano, sem o cumprimento das condicionantes, os direitos das famílias foram literalmente por água abaixo. 

Ela contou que na região do Baixo Iguaçu, muitas famílias estão vendo a água do lago se aproximar de suas casas sem terem a perspectiva de serem reassentadas ou justamente indenizadas pelas perdas. “Fala-se em inauguração oficial dessa obra para o mês que vem. Estão prestes a fazer festa em cima das lágrimas e do sofrimento das famílias que tiveram seus direitos atropelados”, disse Luciana. A deputada destacou também que o lucro líquido da Copel em 2018 foi de R$ 1,4 bilhão e o da Neoenergia, R$ 1,6 bilhão.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Paraná

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