Notícias





Post Top Ad

Your Ad Spot



domingo, 21 de janeiro de 2024

Intolerância religiosa representa um terço dos processos de racismo no Brasil

(c) - Foto de Eric Ty Odé.

Startup JusRacial identificou 176 mil processos por crime racial

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo.



A intolerância religiosa representa um terço (33%) dos processos por racismo em tramitação nos tribunais brasileiros, segundo levantamento da startup JusRacial. A organização identificou 176 mil processos por racismo em todo o país.



No Supremo Tribunal Federal (STF), a intolerância religiosa corresponde, de acordo com o levantamento, a 43% dos 1,9 mil processos de racismo em tramitação na corte. Nos tribunais estaduais foram identificados 76,6 mil processos relacionados ao tema, sendo que 29,5 mil envolvem religião.


O Tribunal de Justiça de São Paulo, com quase 6,5 mil processos, tem o maior número de casos de racismo religioso. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais tem o maior número de casos de racismo - 14,1 mil -. Desses, 6,3 mil envolvem a espiritualidade de matriz africana. Os tribunais regionais do trabalho reúnem 19,7 mil processos relacionados ao racismo religioso.


Perda de guarda

A vendedora Juliana Arcanjo perdeu a guarda da filha, na época com 11 anos, após levar a menina para receber iniciação no candomblé. “O pai dela, não muito contente com a feitura dela, foi no conselho tutelar e me denunciou por violência doméstica por causa das curas do candomblé e cárcere privado por causa do recolhimento”, conta a moradora de Campinas que chegou a enfrentar um processo criminal.



Mesmo absolvida das acusações, Juliana está há praticamente três anos sem poder ver a filha. “Eles não me concederam nenhuma visita assistida. Nada”, conta a mãe, que se sente injustiçada. 


Festa dos 33 Anos de Mato Rico - PR 
de 26 à 28 de janeiro de 2024. Você é o nosso convidado!!!


Ela complementa: “Foi preconceito puro. Porque toda mãe, todo pai tem o direito de levar seus filhos onde se cultua a religião. O crente leva o filho na igreja. O católico leva o filho na igreja e batiza a criança. Agora, o candomblecista não pode levar seus filhos ao candomblé”, reclama.



A última audiência a respeito da guarda da adolescente foi há cerca de três meses. Juliana diz que aguarda que a jovem seja ouvida por uma psicóloga para embasar a decisão do juiz sobre as visitas à filha.



Edição: Aline Leal / Fonte: Agência Brasil

Postagem do jornalista Claudinei Prado - MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR.


Anuncie aqui e impulsione o crescimento de sua empresa com o Panorama Regional"
+ 55 (44).9.8432.2949 WhatsApp


Todo sábado na Rádio Liberdade FM  87.9  o Programa "A Hora da Verdade".
Das 08h00min às 10h00min. Não deixe de ouvir e participar!!!
Com o trio mais polêmico da Região: Radialista Jota Lemos, Jornalista Claudinei Prado e Professor João Natal.
Não esqueça, Programa "A Hora da Verdade" todo sábado na Rádio Liberdade FM 87.9 - Roncador - PR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Your Ad Spot