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domingo, 29 de março de 2020

MEIO AMBIENTE - Japão doa R$ 3,7 mi para combate a incêndios na Amazônia

Por David Arioch 
Os recursos entregues na última segunda-feira (23) devem ser utilizados na aquisição de equipamentos de combate a focos de incêndio no bioma amazônico

Esta semana, o Japão doou o equivalente a R$ 3,7 milhões para ajudar a combater incêndios na Amazônia brasileira.

Foto Ylvers/Pixabay
Recursos utilizados na aquisição de equipamentos
Os recursos entregues na última segunda-feira (23), que resultam de uma parceria firmada entre governo do Japão, do Brasil e Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops em inglês), devem ser utilizados na aquisição de equipamentos de combate a focos de incêndio no bioma amazônico – incluindo luvas, roupas, capacetes e purificadores de água.

De acordo com a Unops, os equipamentos serão de qualidade superior e mais seguros do que os utilizados atualmente. “O material complementa a doação feita ao Brasil pelo Japão, em setembro de 2019, no contexto da Operação Verde Brasil”, informa.

Os equipamentos devem ajudar a reduzir a necessidade de deslocamento das frentes de incêndio até as bases, permitindo que as brigadas do Ibama e do ICMBio atuem com mais eficácia. O Japão tomou a decisão de contribuir quando a situação das queimadas na Amazônia ganharam visibilidade internacional em 2019 e muitas críticas.

66.750 pontos de queimadas em nove meses
Em relação aos incêndios florestais, a situação foi bastante crítica no Brasil de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2019, quando Amazônia, Cerrado e Pantanal somaram 123.326 focos de queimadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na Amazônia, que apresentou 66.750 pontos de queimadas nesse período, o aumento foi de 24% em comparação com o mesmo período dos últimos 10 anos e 15% maior que a média dos últimos três anos.

Em alguns estados da Amazônia Legal, a situação se tornou mais preocupante. Comparado ao mesmo período de 2018, Amazonas, Mato Grosso e Roraima tiveram aumento de 24%, 78%, e 132%, segundo dados divulgados pela organização WWF-Brasil.

Fonte: Anda - www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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