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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Corpo de Gil Gomes é velado na Capela do Obelisco de SP

Jornalista famoso na crônica policial sofria de Mal de Parkinson e morreu no hospital após passar mal em casa na madrugada desta terça-feira.

Gil Gomes é velado na Capela do Obelisco de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
O corpo do jornalista Gil Gomes começou a ser velado no início da noite desta terça-feira (16) na Capela Obelisco, em frente ao Parque Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo. O enterro está previsto para quarta (17), no Cemitério Memorial Vertical de Guarulhos, na Grande São Paulo.

O jornalista e radialista morreu na madrugada desta terça-feira (16) no Hospital São Paulo. Famoso na crônica policial, ele tinha 78 anos e sofria havia mais de dez anos de Mal de Parkinson. Na noite de segunda, o jornalista passou mal em sua casa, no bairro Jardim da Saúde, Zona Sul da capital. Ele foi socorrido por equipe do Samu e levado para o pronto-socorro.

O local definido para o velório, embaixo do Obelisco, um dos símbolos da cidade de São Paulo, se deve ao fato de o pai e o sogro de Gil Gomes terem lutado na Revolução Constitucionalista de 1932.

Ele deixa quatro filhos e nove netos. "É uma pessoa única para a comunicação. Sempre muito indignado com as injustiças sociais. Era muito considerado desde os delegados até as classes mais humildes", disse Vilma Gil Gomes, filha do jornalista. Segundo ela, a saúde do pai piorou nos últimos dias em decorrência do Parkinson.

Jornalistas lamentaram a morte de Gil. No Twitter, o presidente da República, Michel Temer (MDB), disse que "seu estilo único e carismático marcou para sempre o jornalismo brasileiro".

Gil Gomes em 2002 — Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo

                                                              Perfil de Gil Gomes

Cândido Gil Gomes Jr. nasceu em São Paulo, em 1940. Dono de uma voz potente, começou a carreira jornalística aos 18 anos, em uma rádio, como locutor esportivo. Na época, não pensava em cobrir crimes. "Polícia sempre me cheirara a coisa de mundo cão", disse em entrevista à "Folha de S.Paulo" em 2008.

A entrada no "mundo cão" ocorreu em 1968, na Rádio Marconi. Lá, deixou a crônica esportiva para cobrir reportagens de temas variados. Se destacou ao cobrir, ao vivo, um caso de agressão sexual ocorrido no prédio onde trabalhava.

A partir daí, aprimorou a narrativa que o marcou na crônica policial brasileira.

Jornalista Claudinei Prado: Tive a oportunidade e o privilégio de conhecer pessoalmente este grande jornalista e narrador. A imprensa brasileira perde um grande homem.

Fonte: Portal G1

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